Perez respondeu a um vídeo publicado no Twitter pelo deputado federal Girão Monteiro, do PL, mesmo partido de Bolsonaro, no qual ele afirma que as Forças Armadas devem ser acionadas para defender o povo brasileiro do comunismo. Desde a vitória de Lula nas eleições, Monteiro tem endossado atos golpistas e teorias da conspiração sobre o sistema eleitoral brasileiro.
"Vacina", escreveu Perez em resposta a Monteiro, dando a entender que o discurso do parlamentar protege o país de alguma ameaça.
Não é a primeira vez que Perez dá a entender que apoia Bolsonaro. Na semana passada, por exemplo, a autora rebateu uma crítica à novela "Travessia" questionando se a espectadora havia feito o "L", símbolo dos apoiadores de Lula.
Em outubro, Perez curtiu uma publicação antipetista que celebrava Bolsonaro. "Em 2018, votei nele porque era o mal menor. Desta vez, votarei nele não apenas como um antídoto ao PT, mas porque ele teve a coragem de defender nossa liberdade nestes quatro anos. Não apenas a liberdade de expressão, mas também de ir e vir, de trabalhar, de escolher meus remédios e vacinas", diz o tuíte curtido pela dramaturga.
À época, a novelista afirmou à Folha de S.Paulo que se sentia patrulhada. "Isso é declaração de voto? Ah, gente! É cada uma! Vivi minha juventude sufocada pela ditadura e esse patrulhamento está ficando igualzinho", disse. "Esse povo quer assunto. Curti e vou curtir qualquer post que defenda a liberdade de expressão. Ponto. Nunca declarei voto. Nunca, em tempo nenhum. E vou continuar assim. É um princípio meu".