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Mulher Ă© estuprada, agredida e mantida em cĂĄrcere privado durante uma semana em MS

Por Midia NAS em 11/12/2022 às 16:33:16

Uma mulher, de 46 anos, foi resgatada após ser sequestrada, mantida em cĂĄrcere privado e estuprada pelo próprio marido durante uma semana, em uma cidade de Mato Grosso do Sul. O caso veio à tona neste fim de semana.

De acordo com relatos da vĂ­tima, ao CenĂĄrio MS, desde o dia 3 de dezembro o companheiro a trancou na residĂȘncia do casal e passou a cometer os abusos sexuais.

Durante toda a semana, a mulher foi trancada, impedida de deixar o imóvel e foi obrigada a manter relações sexuais com o companheiro sem o seu consentimento.

Na manhã desse sĂĄbado (10), por volta das 10h, a vĂ­tima aproveitou uma distração do agressor e fugiu correndo, mas, foi alcançada por ele algumas ruas adiante. Neste momento, a mulher jĂĄ estava em frente à casa de um parente, que ouviu os gritos de socorro.

Ainda de acordo com o site local, o homem agarrou a vĂ­tima pelos cabelos e tentou arrastĂĄ-la pela rua de volta à residĂȘncia do casal. A testemunha, que é cunhado da mulher, interviu nas agressões e acionou a PM (PolĂ­cia Militar).

Quando a PM chegou, o suspeito jĂĄ havia fugido do local. A equipe policial foi até a residĂȘncia do casal e apreendeu uma espingarda.

A vĂ­tima foi encaminhada até a Delegacia de PolĂ­cia Civil e submetida a exames pelo NĂșcleo de PerĂ­cias.

Criminoso voltou a procurar a vĂ­tima


Mais tarde, no mesmo dia, por volta das 15h, a vĂ­tima retornou para a casa dos familiares e foi acolhida, mas o suspeito tentou novamente ter contato com a mulher.

A PolĂ­cia Militar voltou ao lugar onde a vĂ­tima estava com os parentes, e pela segunda vez o criminoso conseguiu fugir antes da chegada da guarnição que conseguiu capturar o agressor minutos depois, hĂĄ poucos metros do local.

O suspeito foi em flagrante e conduzido até a Delegacia de PolĂ­cia Civil, onde responderĂĄ pelos crimes de sequestro, cĂĄrcere privado, estupro, vias de fato, posse irregular de de fogo, violĂȘncia doméstica e perturbação do sossego.

O caso seque em segredo de justiça e deverĂĄ ser acompanhado pela Delegacia de Atendimento à Mulher do municĂ­pio que o crime aconteceu. Os resultados dos exames feitos pela vĂ­tima devem ser obtidos nas próximas semanas.

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