Nesta segunda-feira (12), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) foram diplomados como presidente e vice-presidente da República, respectivamente. A solenidade aconteceu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A cerimônia irá formalizar os eleitos para o mandato de 2023 até 2026. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, assinou os diplomas.
Depois de ser diplomado, Lula discursou e disse que "é um diploma da grande parcela do povo brasileiro que conquistou novamente a democracia neste país". Assim, se emocionou ao lembrar que não possui graduação e dos últimos anos antes das eleições.
"Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo", disse. Então, lembrou de eleitores que tiveram dificuldades para votar no segundo turno, em 30 de outubro.
Por fim, ressaltou que irá trabalhar pela igualdade social no país. "Reafirmo que, juntamente com o meu parceiro Geraldo Alckmin, confirmo o compromisso de assumir não apenas durante a campanha, mas por longo de toda a vida, fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo".
O ministro Alexandre de Moraes também discursou na cerimônia. "O Brasil encerra mais um ciclo democrático e completa 34 anos de estabilidade do estado democrático de direito", destacou.
Então, pontuou que "estabilidade não significa ausência de turbulências, embates, ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos". Para ele, a estabilidade democrática significa observar a Constituição e o pleno funcionamento das instituições.
"A Justiça Eleitoral soube, com apoio de Poder Judiciário, garantir estabilidade democrática", destacou.
Estavam presentes na cerimônia as esposas dos diplomados, Janja Lula e Lu Alckmin. Além disso, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e José Sarney (MDB).