A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), anunciou o pagamento da bolsa alimentação no valor de R$ 600 reais para servidores administrativos lotados nas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino).
Adriane realizou o anunciou em live transmitida nesta quinta-feira (15), ao lado do secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, e da secretária municipal de Gestão, Maria das Graças Macedo.
Antes de anunciar os valores, Bitencourt enfatizou pedido da prefeita pela valorização dos profissionais da educação.
"Quando assumi a prefeita disse que precisamos valorizar [os profissionais] e é isso que estamos buscando diariamente", comentou.
De acordo com a Semed (Secretaria Municipal de Educação), o pagamento da bolsa alimentação de R$ 600 irá beneficiar 1.852 servidores.
Além disso, Adriane também anunciou o pagamento do Programa Profuncionário no valor de R$ 150,00. O benefício será pago para 598 servidores.
O anúncio do bolsa alimentação e pagamento do Programa Profuncionário para servidores administrativos da educação ocorre em meio a negociações com a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação) sobre o pagamento do reajuste salarial, firmado com o então prefeito Marquinhos Trad (PSD).
Os professores da Reme (Rede Municipal de Educação) buscam o pagamento do reajuste salarial de 10,39%.
A categoria chegou a realizar greve, enquanto as negociações ocorriam. Na tarde desta quinta-feira (15), a prefeita realizou uma nova proposta para parcelar o valor.
De acordo com o ofício assinado pela prefeita, o reajuste seria de 3,42% em janeiro de 2023, mais 3,48% em maio e outros 3,48% em dezembro do ano que vem.
Os percentuais devem incidir diretamente no salário bruto dos servidores da ativa.
Os professores se reúnem às 14h desta quinta-feira (15), em assembleia, para votar a proposta recebida. Na sexta-feira (16), terão nova reunião com a prefeita Adriane Lopes, marcada para as 9h30.
Na oportunidade, os professores devem apresentar uma contraproposta e o resultado da assembleia de hoje.
"Ela deu os prazos dela, mas isso não significa que a categoria vai aceitar. Assim como, quando ela propôs inicialmente R$ 400 de vale-alimentação, a categoria também não aceitou e nós dialogamos até aqui", disse o presidente da ACP.