Na comparação com o mesmo período de 2021 foram observadas quedas tanto no crescimento do mercado de trabalho do comércio (que atingiu 40%) quanto no de serviços (8%). Para a FecomercioSP, isso pode ser explicado porque 2021 foi uma base forte de comparação, ano marcado pela retomada econômica pós-pandemia. Além disso, a inflação elevada, o crédito mais caro e o endividamento e a inadimplência altos fizeram o consumo das famílias ser mais baixo neste ano de 2022.
Para o último trimestre deste ano, a FecomercioSP projeta a geração de 45 mil postos de trabalho com carteira assinada no varejo paulista, próximo ao que foi registrado no mesmo período do ano passado (47,5 mil).
Entre janeiro e outubro deste ano, o setor de serviços paulista criou 367.685 novos empregos. Somente no mês de outubro, o saldo de mão de obra atingiu 37.275, superior ao mês de setembro, mas inferior a outubro do ano passado, quando foram gerados 58.290 empregos.
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.