O nome do secretário da Fazenda de São Paulo, Felipe Salto, chegou a ser ventilado para o Tesouro, depois que ele apresentou ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), uma proposta de um novo arcabouço fiscal com base na trajetória da dívida.
Salto perdeu força pela aproximação de Haddad com Ceron, que já trabalhou com o futuro ministro quando o petista era prefeito de São Paulo como secretário de Finanças.
Já o economista Guilherme Mello deverá ocupar a Secretaria de Políticas Econômicas. Mello foi conselheiro do PT no período eleitoral e participou do grupo de economia da transição. Ele também é crítico do teto de gastos e defende a criação de uma nova âncora fiscal.
O futuro ministro da Fazenda ainda deve anunciar um quarto nome nesta quinta, para a Secretaria de Reformas Econômicas, que substituirá a Secretaria de Assuntos Internacionais. Os quatro secretários da pasta no novo governo devem participar do anúncio no CCBB, em Brasília.
Haddad já havia anunciado o nome do economista e ex-presidente do Banco Fator, Gabriel Galípolo, para a secretaria-executiva da pasta e de Bernard Appy para secretaria especial da Reforma Tributária. Além de Anelize Lenzi Ruas, para procuradora-geral da Fazenda Nacional.
O senador Renan Filho chegou a ser consultado pelo futuro ministro para o ministério do Planejamento. O MDB pleiteia uma pasta com maior capacidade de execução, a exemplo do ministério das Cidades ou Minas e Energia.
Anteriormente, o PT chegou a sondar o economista e um dos pais do Plano Real, Persio Arida, que se adiantou em negar a investida publicamente. André Lara Resende também teria sido sondado e descartado a ideia.
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