Coordenador da Pastoral do Povo de Rua, Lancellotti usou uma marreta para remover pedras pontiagudas instaladas sob um viaduto pela prefeitura da capital paulista. O gesto já foi repetido em outras ocasiões pelo padre, que usa sua página numa rede social para denunciar a arquitetura hostil em outras cidades.
Segundo os defensores da proposta, um dos objetivos da arquitetura hostil é a especulação imobiliária. Por isso, um dos principais alvos seria a população em situação de rua.
A lei altera o Estatuto da Cidade para estabelecer entre suas diretrizes a “promoção de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição de espaços livres de uso público, seu mobiliário e interfaces com espaços de uso privado”, proibindo o emprego de pedras ou objetos pontiagudos, por exemplo, para evitar o acesso de algumas pessoas a um espaço público.
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