Outro receio está no antagonismo entre ela e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de uma linha muito mais petista e ligada ao Partido dos Trabalhadores, com perfil mais intervencionista.
Haddad vai ser responsável pela formação do novo arcabouço fiscal, pela condução das políticas públicas e vai dividir com Tebet a composição do Orçamento Federal. Há uma expectativa grande se Tebet realmente assumir o Planejamento, ela possa fazer uma revisão dos gastos e propor mudanças na alocação dos recursos em busca de maior eficiência e justiça social da alocação dos cofres públicos.
Tebet não queria assumir o Planejamento sem força, e pediu a incorporação do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Criado em 2016 pelo governo Temer, o programa toma decisões sobre investimentos em infraestrutura, projetos de privatizações e concessões.
O PT resiste em entregar os anéis para que pensa o oposto sobre privatizações e concessões.
*Publicado por Ligia Tuon, com informações de Thais Herédia
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ibovespa opera em alta após perdas do início da semana; dólar recua no site CNN Brasil.