Antes de morrer, José da Silva Câmara, de 23 anos, e Caio Henrique de Oliveira, de 21, foram mantidos reféns em um cativeiro. A informação é do delegado Erasmo Cubas, Chefe do SIG (Serviço de Investigações Gerais). Os jovens foram mortos por em uma espécie de "tribunal do crime".
As causas da execução ainda estão sendo investigadas. Conforme o delegado ainda não se sabe se há participação de facção criminosa e se a morte tenha sido encomendada de algum detento do presídio – PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
Após serem mortos, os corpos foram desovados em uma mata na saída para Ponta Porã. Os jovens estavam com mãos amarradas e colocados em cova rasa, sendo desenterrados no início da tarde de hoje.
Cubas ainda disse que sete pessoas foram presas (cinco homens e duas mulheres). Seis estavam no cativeiro, local onde José e Caio foram levados na sexta-feira ao serem colocados à força dentro de um carro Monza. Desde então não foram mais vistos. Eles eram moradores do bairro Estrela Porã.
No cativeiro a polícia apreendeu a pá e a picareta utilizadas para fazer a cova, além de arma de fogo e drogas.