O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quinta-feira (29), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, como futuro ministro da Previdência. O convite a Lupi foi feito na quarta-feira, como antecipado pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Lupi foi ministro do Trabalho nos governos Lula e Dilma Rousseff (PT), de 2007 a 2011.
O PDT lançou Ciro Gomes como candidato à Presidência da República neste ano e apoiou Lula no segundo turno.
O presidente do PDT também já foi deputado federal e, hoje, é vice-presidente da Internacional Socialista.
Ao longo da campanha presidencial, o candidato Ciro Gomes fez uma série de fortes ataques contra Lula. À época, Lupi justificou o ataque o candidato de seu partido como parte do processo político.
"Eu acho que o processo político às vezes se acirra de determinada maneira, eu vi isso do Brizola com o Lula, lá em 89, [?] isso não impediu o Brizola de estar na campanha com o Lula. O processo político às vezes descamba, às vezes no calor da emoção, às vezes nas nossas convicções, agora o partido existe para isso, quando ele se reúne e decide, todos os seus filiados têm que acatar essa decisão", afirmou Lupi em 4 de outubro, após anunciar apoio a Lula depois do resultado do primeiro turno.
O atual governador do Amapá, Waldez Góes foi anunciado nesta quinta-feira por Lula como o novo ministro da Integração Nacional. Ele é do PDT, mas entra na cota de outro partido.
Góes é uma indicação do União Brasil e migrará para o partido de Luciano Bivar em breve.