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prova do Enem

Mais de 1,5 mil presos em MS farão prova do Enem neste ano; 51% a mais que em 2022

Provas acontecem nos dias 10 e 11 de janeiro, em 39 unidades


Quantidade de detentos estudante aumentou 38,8% no último ano. (Foto: Agepen)

Mais de 1.500 presos em Mato Grosso do Sul farão a prova do (Exame Nacional do Ensino Médio) nos dias 10 e 11 de janeiro. O total é 51% maior que o de 2022, quando 1.050 se inscreveram.

As provas do Enem para pessoas privadas de liberdade serão aplicadas em 39 unidades de segurança administradas pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul). Ao todo, 1.589 farão o exame, além de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e não estão contabilizados.

Além da capital, as provas serão realizadas em unidades penais de Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Paranaíba, Bataguassu, Amambai, Aquidauana, Cassilândia, Jardim, Rio Brilhante, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste, Jateí, Coxim, Caarapó, Ivinhema, Nova Andradina, Naviraí e Dois Irmãos do Buriti.

Em Campo Grande, serão 536 participantes, entre eles, Rosana Penajo, de 40 anos. Ela cumpre no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi e foi também na unidade que concluiu o ensino médio.

"O Enem está chegando e minha expectativa é conseguir uma boa nota, pois em breve irei para o semiaberto e as notas do exame são essenciais para eu conseguir cursar o ensino superior", comentou.

Rosana é uma das atendidas no programa de educação prisional para reinserção do convívio social, feito pela Agepen. Em um ano, o projeto teve aumento de 38,8% na quantidade de matrículas nas aulas que vão desde a alfabetização até o ensino superior.

Miriã Paschuin, de 25 anos, também está na expectativa. Ela concluiu o ensino fundamental no presídio e conseguiu boas notas no Encceja (Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos), que garantiu a conclusão do ensino médio. Agora, ela afirma que o foco é o Enem como meio de acesso ao ensino superior. "Estas oportunidades que temos dentro do sistema prisional, nos faz acreditar que nossa vida não acaba aqui, muito pelo contrário, se quisermos, é só o recomeço de uma nova história", afirma.

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