Curioso e interessado por tecnologia, D. Pedro II é considerado o primeiro fotógrafo do Brasil e com o aparelho fez registros de viagens e do país. Desde a década 1970, no dia 8 de janeiro, é comemorado o Dia Nacional da Fotografia em lembrança a chegada do daguerreótipo.
Quase 200 anos depois, a fotografia está ao alcance de um toque do celular. Para comemorar o dia da fotografia, celebrado neste domingo (8/1), o Metrópoles selecionou quatro exposições em cartaz que mostram diferentes momentos, usos e estilos da produção fotográfica brasileira.
A fim de revelar talentos, há 11 anos, o Museu da Imagem e do Som realiza a convocatória “Nova Fotografia”. Nesta segunda etapa, os projetos selecionados foram: “As primeiras vezes que fui a vênus”, de Victor Galvão, “Plano de voo”, de Carolina Koff e “Museu da loucura – do barroco ao eletrochoque”, de Ck Martinelli.
Museu da Imagem e do som: Av. Europa, 158 – Jd. Europa. Ter./sex.: 11h/19h; sáb./dom.: 10h18h. Grátis. site: mis-sp.org.br. Até 22 de janeiro
Plano de voo carolina koffMadalena Schwartz foi pioneira ao registrar o feno?meno do travestismo nos anos 1970 em Sa?o Paulo FotoExposição Moderna ao avessoModerna ao AvessoRitual do Jawari no Alto Xingu, 1955.Aldeia Kh?katxi do povo Khisêtje durante queimada provocada por não indígenas no entorno da Terra Indígena Wawi, parte do Território Indígena do Xingu, 20220
A mostra apresenta imagens feitas por Alice Brill, Claudia Andujar, Gertrudes Altschul, Hildegard Rosenthal, Lily Sverner, Madalena Schwartz e Stefania Brill – mulheres judias que vieram para São Paulo fugindo da perseguição nazista. Aqui, encontraram uma cidade em ebulição e construção que registraram por suas lentes. Destaque para os registros de Gertrudes Altschul, que buscava em suas composições linhas e formas geométricas; e os retratos de Madalena Schwartz.
Museu Judaico de São Paulo. Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista. Ter./fom.: 10h/18h Ingressos: R$ 20. Site: museujudaicosp.org.br. Até 5 de março.
A exposição é um ensaio visual sobre a produção fotográfica no Brasil durante a Primeira República (1890-1930), com foco no processo de urbanização das cidades de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Belém. Segundo a curadoria, a ideia é mostrar o que não foi mostrado na Semana de Arte Moderna de 1922. As imagens, em sua maioria de fotógrafos amadores, registraram momentos de muitas mudanças das cidades, como o “bota-abaixo” e da derrubada do Morro do Castelo, que reformularam a paisagem carioca.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista. Ter./dom.: 10h/20h. Site: https://ims.com.br. Gratis. Até 9 de abril. Até 26 de fevereiro.
A exposição propõe uma revisão histórica de imagens feitas sobre a primeira grande terra indígena demarcada no Brasil, o Parque Indígena do Xingu. Os visitantes podem ver filmes e fotos produzidos por não indígenas, como José Medeiros e Henri Ballot, que documentaram a região para a revista “O Cruzeiro”; e o trabalho atual de cineastas, artistas e comunicadores dos povos do Xingu e de outras origens, a exemplo de Takumã Kuikuro, que assina a curadoria com Guilherme Freitas.
Instituto Moreira Salles: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista. Ter./dom.: 10h/20h. Site: ims.com.br. Grátis. Até 9 de abril.
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