No meio da caminhada, o presidente falou com a imprensa e prometeu novamente: não haverá trégua até que todos os envolvidos nos atos de terrorismo sejam punidos.
“Não vamos dar trégua até descobrir quem financiou tudo o que aconteceu neste país”, reafirmou o Lula, ao lado da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja.
“O que eu estou chateado é que estou morando num hotel e não tem tempo, prazo, para voltar para o Palácio [do Alvorada], porque precisa também consertar”, emendou.
Junto com Rosa Weber, presidente do STF, Lula e comitiva conferiram os estragos feitos pelos terroristas bolsonaristas no edifício da Corte Suprema.
A agenda desta segunda foi o primeiro encontro que Lula tem com os chefes estaduais desde que tomou posse, em 1º de janeiro, em seu terceiro mandato à frente da Presidência da República. Inicialmente, a primeira reunião com os governadores ocorreria apenas em 27 de janeiro — data que está mantida.
Na ocasião, Lula disse a governadores que o intuito do encontro era “prestar solidariedade ao país e à democracia”. O presidente fez diversas críticas à Polícia Militar do Distrito Federal e a generais das Forças Armadas que foram omissos e coniventes com os vândalos bolsonaristas que depredaram prédios públicos.
“Nenhum general se moveu para dizer "não pode acontecer isso", "é proibido pedir isso", "nós não vamos fazer isso"”, declarou Lula.
Lula ainda justificou o decreto de intervenção federal na segurança pública do DF. “Tive que tomar uma atitude forte, porque a Polícia Militar de Brasília negligenciou”, afirmou.
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