"Estamos trabalhando visão de incentivo para que médicos brasileiros possam ter participação maior nesse programa. Vamos seguir legislação já definida em relação a prioridade para médicos brasileiros", disse Nísia em entrevista coletiva nesta terça-feira, 10. A titular da Saúde não detalhou, entretanto, que incentivos seriam esses.
A ministra afirmou ainda que o programa continuará contratando médicos de outros países, caso seja preciso preencher vagas faltantes.
Lançado no governo Dilma Rousseff (PT), o programa causou polêmica em parte da comunidade médica brasileira pela alta contratação de profissionais cubanos. A iniciativa, no entanto, foi desmontada pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acusava o PT de dar dinheiro a Cuba, classificada por ele de ditadura comunista. Na gestão anterior, o programa deu lugar ao Médicos pelo Brasil.