Em reunião nesta segunda-feira, o ministro da Defesa, José Múcio, disse ao presidente Lula que seu erro foi ter deixado novos manifestantes ingressarem no acampamento logo antes dos atos de 8 de janeiro. Ele calcula que, antes daquele final de semana, havia “apenas” 200 pessoas lá.
Se não fosse pelos “forasteiros”, segundo Múcio, a baderna não teria ocorrido. Ele sustentou o argumento — criticado por outros integrantes do governo, inclusive pelo próprio Lula — de que os manifestantes acampados estavam lá pacificamente, sem a intenção de insuflar ou tentar um golpe de Estado.
As Forças Armadas protegeram o acampamento da ação das demais autoridades. Comandantes argumentavam que havia militares reformados e parentes de coronéis e generais no local e que, se houvesse uma desocupação forçada, poderia haver insurreição nas Forças.
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