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Brad Pitt é o primeiro a aparecer em cena, dando vida ao ator Jack Conrad, o principal nome do cinema do momento, com grande influência na indústria.
Com o avanço da tecnologia e a chegada do áudio nas produções, o galã passa a enfrentar problemas, sendo deixado de lado pelos amigos de longa data e cotado apenas para papéis de pouca expressão.
O personagem é inspirado em atores da época, como John Gilbert e Douglas Fairbanks.
Margot Robbie dá vida a uma atriz em ascensão, Nellie LaRoy, que é escalada para um filme por acaso, e, repentinamente, ganha uma fama atmosférica, emendando um filme atrás do outro.
Por causa de seus excessos – entre eles, as drogas, ela se depara com dificuldades em se adaptar à indústria e tem uma carreira instável.
A trajetória e a excência de Nellie LaRoy é inspirada na da atriz Clara Bow.
Em um vídeo divulgado pela Paramount Pictures, Robbie contou que a referência ajudou na hora de entender a personagem.
“Os pais de Clara nunca lhe deram uma certidão de nascimento porque já tinham perdido dois filhos e eles não acreditavam que ela viveria até a infância. Eu imagino que ela sentiu que todos os dias que vivia nesse mundo era um tempo emprestado, então ela vivia ao máximo todos os seus dias”, comentou a atriz.
Diego Calva interpreta um jovem mexicano que sonha em trabalhar em um set de filmagens e é o responsável por interligar todas as histórias da narrativa.
Na primeira cena, Manny Torres é um “faz tudo” de um todo poderoso da indústria e, assim como Nellie, com quem troca sonhos e aspirações em uma festa, vai parar na produção de um filme com a ajuda de Jack.
Em meio aos altos e baixos da carreira de Nellie, ele ganha cada vez mais espaço na indústria e usa isso para ajudar a amiga, por quem tem muito carinho.
Para completar o elenco de peso, Tobey Maguire (“Homem-Aranha”) faz uma rápida participação no filme.
Entre outras narrativas apresentadas rapidamente no longa, estão: o primeiro negro a ter sucesso em musicais, uma escritora de intertítulos que perde seu lugar na indústria com os avanços tecnológicos e uma jornalista que cobre os bastidores de Hollywood.
“Babilônia” mostra um lado de Hollywood para além do glamour e da fama: expõe a realidade de uma vida extremamente desejada e observada, porém muito efêmera.
Os excessos da época parecem ter inspirado os também excessos de Damien Chazelle, que fez um filme de mais de três horas de duração, exibicionista e perfomático, principalmente nas cenas de festas e orgias.
Assista ao trailer
Este conteúdo foi originalmente publicado em Cotado para o Oscar, “Babilônia” mostra ascensão e queda de artistas em Hollywood no site CNN Brasil.