Na ocasião, quando a intervenção federal já havia sido decretada por Lula, o general fez chegar ao Planalto que não autorizaria a entrada da PM-DF no solo militar para efetuar as prisões.
Lula viu como uma afronta a barreira formada por homens do Exército e, sobretudo, o uso de veículos militares blindados para impedir o avanço da Polícia Militar do Distrito Federal. A PM-DF seguia as instruções do interventor Ricardo Cappelli, nomeado justamente pelo presidente. Um agravante: antes mesmo desse episódio à noite, Lula já estava furioso com o Exército por não ter impedido as invasões.
Ao fim daquele 8 de janeiro, o destino de Arruda já estava selado. Só o que faltava para demiti-lo era encontrar um general estrelado que se mostrasse disposto a enfrentar com rigor ameaças golpistas. Após o incisivo discurso de Tomás Miguel Ribeiro Paiva, não faltava mais.
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