O ambiente é operado pelos bancos centrais e é chamado de “Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML)”. Haddad e Massa dizem que querem o uso desse instrumento e a atuação desse sistema, “com vistas a um comércio sem obstáculos e com a inclusão do comércio de serviços”.
O texto também menciona o plano dos países de aumentar o financiamento do comércio exterior. “Implementar medidas para impulsionar o comércio de bens e serviços, comprometendo-se a facilitar o uso de mecanismos de crédito, expandidos para lidar com restrições cambiais”.
O documento não cita, mas a Argentina tem, atualmente, graves restrições cambiais – com uma série de medidas para restringir a compra de dólares entre os argentinos, inclusive com dificuldade para pagamento de importações.
Para tentar contornar essa dificuldade, os ministros confirmam que os países “comprometem-se a implementar linhas de financiamento de importações operadas por entidades bancárias e garantidas pelos governos de ambos os países, com prazos, volume e contragarantias acordados caso a caso, segundo critérios de risco”.
Em termos mais amplos, Brasil e Argentina também expressaram o compromisso de “avançar decisivamente para o aprofundamento da integração regional, com a redução das barreiras ao comércio bilateral de bens e serviços”.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Haddad e Massa falam em usar real e peso em operações comerciais e buscam acabar com dúvidas sobre “moeda única” no site CNN Brasil.