O objetivo do governo agora é buscar formas de regularizar a situação daqueles que querem ficar no Brasil e encontrar alternativas, junto à imigração, de resolver o problema daqueles que querem deixar o país. “Uma parte quer ficar e outra usa o Brasil como trânsito”, declarou.
“O uso do aeroporto como campo de refugiado é incompatível com o direito internacional e com a dignidade humana”, disse.
A declaração ocorreu após um evento de lançamento de um programa voltando para atendimento a refugiados.
Em 2021, o grupo terrorista Talibã tomou Cabul, capital do Afeganistão, e milhões passaram a fugir do país para escapar da violência do grupo extremista, sendo principalmente contra mulheres e suas liberdades, já frágeis. O Brasil acabou se tornando destino dessas pessoas em busca de refúgio após publicar uma portaria em setembro de 2021 estabelecendo a concessão de visto temporário a afegãos, para fins de acolhida humanitária.
O governo não se preparou para receber os fluxos migratórios de populações tão distantes culturalmente e com necessidades básicas a serem suprimas devido ao caráter emergencial que uma guerra impõem.
O Metrópoles solicitou os dados atualizados do número de refugiados que estão acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos ao Governo de São Paulo, que não respondeu até o momento desta publicação.
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