A pasta informou que o território Yanomami é a maior reserva indígena do país, com mais de 30,4 mil habitantes. A terra indígena engloba áreas dos estados de Roraima e do Amazonas.
As informações falsas que circulam nas redes sociais tentam associar o estado de desnutrição avançada de alguns yanomamis ao contexto social do regime de Nicolás Maduro.
“Desde a última segunda-feira (16), equipes de saúde enviadas pela pasta confirmaram casos de crianças e idosos com quadro de desnutrição grave, além de casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos”, destaca a nota.
Após constatada a situação crítica encontrada na terra Yanomami, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública no último sábado (21/1). Ao menos oito crianças foram resgatadas em estado grave de desnutrição e malária.
Como resposta à emergência, foram instalados o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) e a Sala de Situação. “Também foram enviadas quatro mil cestas básicas em caráter de urgência, além de insumos, medicamentos e mais 12 profissionais da Força Nacional do SUS que irão operar o Hospital de Campanha”, afirma o ministério.
Para o Ministério Público Federal (MPF), a situação da população Yanomami é resultado da omissão do Estado brasileiro em assegurar a proteção de suas terras. O posicionamento consta em nota pública, divulgada nesta segunda-feira (23).
No último domingo (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o abandono dos povos Yanomamis pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “um crime premeditado” e um “genocídio”.
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