Fora o repassado pela refinaria – no caso, o aumento de 7,46% –, os impostos (ICMS, PIS, Cofins e Cide) e a logística de distribuição, transporte e revenda também podem modificar o preço nos postos.
Além disso, a mistura das bombas não é só gasolina – chamada de “gasolina A”, equivale a 73% da composição. Os outros 27% são compostos por etanol anidro, que tem uma variação de preços diferente do combustível fóssil. Isso significa que, conforme a Petrobras, sua participação no valor é de R$ 2,42 por litro.
Todos esses fatores impedem que o repasse total do que foi decidido pela Petrobras chegue sem interferência nos postos. De acordo com André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, o aumento nas bombas não será de 7,46%, mas de cerca de 5%.
*Com informações de Thais Herédia
Este conteúdo foi originalmente publicado em Novo preço da gasolina nas distribuidoras começa a valer nesta quarta-feira (25) no site CNN Brasil.