Após os ataques de 8 de janeiro, que culminaram com a depredação dos prédios que são sede dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a declarar desconfiança em relação a eles. Esses militares haviam sido nomeados ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No sábado (21), houve a troca do comandante do Exército. O general Júlio Cesar Arruda deixou o cargo depois que resistiu ao afastamento do tenente-coronel Mauro Cid de um posto militar em Goiás. Cid foi ajudante de ordem de Bolsonaro e é investigado em dois inquéritos que miram o ex-presidente.
No lugar de Arruda, ascendeu o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que barrou a designação de Cid para a chefia do 1º Batalhão de Ações e Comandos. Ainda nessa terça (24), foi oficializada a substituição do secretário-executivo do GSI.
A nomeação de Ricardo Nigri, número 2 da pasta, foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB).
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