Na primeira fase, o plano é reforçar a vacinação da Covid com doses de imunizante do tipo bivalente da Pfizer para grupos prioritários. Esse modelo é uma atualização do imunizante que utiliza as cepas original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron BA.1.
O governo também quer aumentar a cobertura vacinal de outros grupos, a partir de 12 anos, com doses monovalentes.
A vacinação do grupo prioritário com dose bivalente será dividia em 4 fases.
Na primeira fase, serão imunizados os grupo pessoas com 70 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Depois, pessoas de 60 a 69 anos. Em seguida, gestantes e puérperas.
Na última fase da primeira etapa, profissionais de saúde. A meta é vacinar 90% do público-alvo.
A ideia é fazer o reforço com a dose bivalente para quem recebeu pelo menos duas aplicações da vacina monovalente.
O governo também quer reforçar a imunização de crianças. A partir de fevereiro devem ser distribuídas 8,5 milhões de doses da Pfizer para 6 meses a 4 anos, e 9,5 milhões para o grupo de 5 a 11 anos.
A Saúde também comprou 2,6 milhões de doses da Coronavac, que pode ser usada em crianças. Esse era todo o estoque do Instituto Butantan.
Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, o médico Eder Gatti disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou estoques zerados de vacinas para crianças.
Afirmou ainda que 370 mil doses da AstraZeneca foram incineradas em dezembro.
Ele disse que é preciso retomar a confiança da população nas vacinas, e que houve "comportamento negacionista" de autoridades nos últimos anos.