Ao compartilhar o vídeo na sua conta no Twitter, Roberto Requião questionou: “Absolutamente vazio, impatriótico e cooptador dos funcionários para uma visão entreguista?”. No seu discurso, o ex-senador afirmou que a indústria de petróleo deveria ser impulsionar o desenvolvimento do Brasil. “Queremos uma Petrobras que se orgulhe de ser grande e de impulsionar todas as regiões e negócios onde atua”, disse.
A crítica de Requião ocorreu após o deputado Ênio Verri ser escolhido para comandar a Itaipu Binacional. Além de Jorge Samek, o ex-governador teria interesse no cargo. Ele, em tempo, chegou a ser convidado para o conselheiro de administração, mas recusou, classificando o posto como “boquinha de luxo”.
Absolutamente vazio, impatriótico e cooptador dos funcionários para uma visão entreguista? pic.twitter.com/J102LVrJrR
— Roberto Requião (@requiaooficial) January 27, 2023
O filho do ex-governador, o deputado estadual Requião Filho (PT), lançou questionamentos ao partido. “Roberto Requião apoiou Lula e não foi de hoje. Nunca pediu nada em troca a não ser respeito. Mas o PT é um partido como qualquer outro cheio de interesses pequenos e imediatos. Essa é a realidade que nós ignoramos: dentro do PT não é diferente dos demais partidos”, disse.
Na eleição do ano passado, Roberto Requião foi um dos principais cabos eleitorais de Lula no estado. Ele tentou retornar ao cargo de governador do Paraná, mas recebeu 26,23% dos votos válidos, perdendo para o então governador Ratinho Júnior (PSD), que obteve 69,64% dos votos válidos.
Requião Filho, por sua vez, foi o 8º deputado estadual mais votado do Paraná, com 85.676 votos. Entre os petistas, ele foi o segundo mais votado, perdendo apenas para o Professor Lemos, que ficou com 119.915 votos.
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