Após a reunião com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que Mato Grosso do Sul terá canal direto com a Casa Civil. Assim, o Estado manterá o diálogo com o Governo Federal sobre projetos.
"Já formamos um canal direto com a Casa Civil da Presidência da República para que a gente traga os projetos", disse. Então, afirmou que irão seguir com diálogo para que "possa ajudar a construir um Mato Grosso do Sul diferente, preparado para esse novo futuro que se avizinha".
Conforme o governador, foram apresentados três grandes projetos como prioridade para o Estado. "Foram discutidos os principais projetos de Mato Grosso do Sul e reforçar para vocês o acesso a Rota Bioceânica, R$ 180 bilhões, ali da [BR] 267 ligando a cabeceira da ponte, com toda a estrutura alfandegária necessária para que se implante a Rota", explicou.
Além disso, Riedel tratou sobre as concessões das rodovias federais, BR 262, 267, e 163. O projeto é considerado "essencial para o desenvolvimento do Estado".
Por fim, o governador apresentou as ferrovias do Estado. "A rumo Malha Oeste, pedimos o edital de relicitação imediata dos 1.243 quilômetros da Malha Oeste".
"A nova Ferroeste, que junto com o Governo do Paraná, governador Ratinho, nós solicitamos ao Governo Federal também apoio a essa iniciativa", pontuou. Então, Riedel garantiu que "são ações que transformam o Mato Grosso do Sul e é isso que nós discutimos aqui hoje e vamos continuar trabalhando".
Nesta sexta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governadores dos 27 estados brasileiros criaram o Conselho da Federação. O grupo deverá atuar para execução de obras e investimentos nas unidades federativas.
Em reunião, os governadores e o presidente da República definiram que serão três grupos de representação no Conselho. O primeiro será a União, representada pelo presidente Lula, vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro Alexandre Padilha.
Assim, seis governadores representarão os estados e seis participantes de entidades nacionais de municípios são o último grupo. Ou seja, será composto pela FNP (Frente Nacional de Prefeitos), a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a ABM (Associação Brasileira dos Municípios).
Conforme o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, os governadores e entidades terão entre 3 e 10 de fevereiro para informar projetos prioritários. Segundo ele, a primeira ordem da União será para retomada de obras paralisadas.
São mais de 10 mil obras paradas em todo o país. Então, a partir de 13 de fevereiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reunirá com os governadores individualmente.
Por fim, os governadores e o presidente da República assinaram uma Carta de Brasília. No documento, definem que irão atuar com ambiente cooperativo para priorizar o crescimento econômico do país e estados.