A decisão, tomada pela promotoria do estado do Novo México, já havia sido anunciada pela equipe. Junto do artista, Hannah Gutierrez-Reed, a responsável pelas armas usadas no set, também foi indiciada sob a mesma acusação.
De acordo com Mary Carmack-Altwies, primeira promotora judicial do estado, no último dia 19, "Depois de uma análise completa das evidências e das leis do estado do Novo México, determinei que há evidências suficientes para apresentar acusações criminais contra Alec Baldwin e outros membros da equipe de filmagem."
A defesa do ator descreve a decisão como um "terrível erro judiciário", alegando que o indiciamento "distorce a trágica morte de Halyna Hutchins". "O sr. Baldwin não tinha motivos para acreditar que havia uma 'bala viva' na arma –ou em qualquer lugar no set de filmagem. Ele confiou nos profissionais com quem trabalhou, que lhe garantiram que a arma não tinha balas vivas."
Já a equipe de Gutierrez-Reed define a investigação como "falha" e "imprecisa", e que pretendem "trazer toda a verdade à luz".
Além do ator e da armeira, o primeiro assistente de direção do filme, Dave Halls, já concordou em se declarar culpado de uso negligente de uma arma letal.
A diretora de fotografia Halyna Hutchins foi morta e o diretor Joel Souza foi ferido quando uma arma que Baldwin estava usando durante um ensaio em outubro de 2021 disparou uma bala real. O filme estava sendo filmado no Bonanza Creek Ranch, nos arredores de Santa Fé, Novo México.
Baldwin disse que foi informado de que a arma estava "fria", um termo da indústria que significa que era segura para usar, e que ele não puxou o gatilho. Ele processou membros da equipe por negligência.