A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande teve uma pequena redução neste mês de janeiro comparado a dezembro, ficando em 100,8 pontos ante os 101,2 do mês anterior.
Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e, segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF/MS), Regiane Dedé, a situação já era esperada. “Início de ano é sempre um período em que as famílias se organizam para pagar as contas de sempre, como IPTU, IPVA, escola e material escolar, despesas que pesam no bolso e fazem todos frearem os gastos com outras aquisições. Sem falar, que muitos ainda estão com as parcelas de compras adquiridas no Natal ou durante as férias”, explica.
Este é o segundo mês que o indicador fica na zona positiva da pesquisa (acima dos 100 pontos), fato que não ocorre desde abril de 2020, quando foi de 102,6 pontos.
Dos sete indicadores apurados, três apresentaram índice positivo: Momento para Duráveis (3,5%), Perspectiva de Consumo (3,4%) e Compra à Prazo (1,7%). O índice negativo mais expressivo foi o Perspectiva Profissional (- 3,6%) e momento para duráveis (- 0,2).
Pesquisa
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.
O ICF investiga junto aos consumidores as avaliações que estes fazem sobre sete itens: Emprego Atual, Perspectiva Profissional, Renda Atual, Facilidade de Compra a Prazo, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo no curto prazo e Oportunidade para compra de bens duráveis. Todas essas avaliações podem ser analisadas separadamente e também de forma segmentada em dois níveis de renda.
Confira a pesquisa na íntegra, aqui.