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A infraestrutura das províncias de Latakia, Hama e Aleppo foi muito danificada pela guerra, especialmente em relação à destruição de prédios como hospitais e clínicas de saúde.
Em partes do território, qualquer tipo de atendimento médico é oferecido apenas pelas ONGs, sem presença estatal.
O nível de destruição dessa infraestrutura está tornando ainda mais difícil os trabalhos de socorristas e médicos dedicados a tratar os feridos pelos terremotos. Para piorar, o mau tempo, com muito frio e chuva, também está atrapalhando os trabalhos.
O grupo Capacetes Brancos, um serviço de resgate fundado em território controlado por rebeldes para tratar pessoas feridas em bombardeios, disse que pelo menos 390 pessoas foram mortas na área controlada pelos rebeldes.
A chefia dos Capacetes Brancos pediu ajuda ao governo de al-Assad e pediu que os bombardeios contra os rebeldes cessem para que os feridos pelo terremoto possam ser tratados.
Na cidade de Jandaris, controlada pelos rebeldes, na província de Aleppo, uma reportagem da agência de notícias Reuters descreveu que um prédio de vários andares destruído pelo primeiro terremoto virou um depósito com monte de concreto, barras de aço e fardos de roupas.
“Havia 12 famílias lá embaixo. Nenhuma saiu. Nenhuma”, disse um jovem magro, com os olhos arregalados em choque e a mão enfaixada.
“Nós mesmos estávamos retirando as pessoas às três da manhã”, disse ele, sua respiração visível no ar frio do inverno enquanto falava.
Jovens podiam ser vistos escavando os escombros com as mãos em busca de sobreviventes. A expectativa de todos é que o número de mortos continue aumentando.
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1 de 12 Estragos provocados por terremoto que atingiu o sul da Turquia.
Crédito: Getty Images -
2 de 12 O terremoto ocorreu a 23 km a leste de Nurdagi, na província de Gaziantep, na Turquia, a uma profundidade de 24,1 km. É um dos mais fortes a atingir a região me mais de um século, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos.
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3 de 12 O jornalista Eyad Kourdi, que mora em Gaziantep, afirmou que houve até oito tremores secundários “muito fortes” menos de um minuto após o terremoto.
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4 de 12 No terremoto ocorrido às 4h16 na Turquia, casas na Síria foram destruídas nesta segunda-feira (6).
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5 de 12 O terremoto foi sentido em muitas províncias, especialmente em Gaziantep, Sivas, Hatay, anlurfa, Mersin, Samsun e Trabzon. A Turquia emitiu um alarme de nível 4. O alarme também contém o código de ajuda internacional. Há muitos mortos e feridos. Houve 66 tremores secundários, o maior dos quais foi de 6,6.
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6 de 12 Civis sírios inspecionam um prédio residencial destruído após um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Síria.
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7 de 12 O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, enviou seus “melhores desejos” aos afetados pelo terremoto. Erdogan disse que o terremoto foi sentido em muitas partes do país e que a Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres (AFAD) da Turquia está em alerta para ajudar as vítimas.
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8 de 12 Uma vista aérea dos destroços de um prédio desabado após o terremoto de magnitude 7,7 atingir Hatay, na Turquia.
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9 de 12 Outra vista aérea dos destroços de um prédio desabado em Hatay, na Turquia.
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10 de 12 Equipes de resgate trabalham para resgatar sobreviventes nos escombros.
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11 de 12 Mais de 2.000 pessoas foram resgatadas dos escombros na Turquia.
Crédito: Reuters -
12 de 12 Uma visão do prédio desmoronado após o terremoto desta segunda em Gaziantep, Turquia. Equipes estão retirando os feridos dos destroços do prédio que desabou.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Terremoto agrava crise humanitária em áreas devastadas pela guerra civil na Síria no site CNN Brasil.