Grupo do MPRJ que investiga caso Marielle só tem cinco promotores
Nos últimos biênios, o grupo tinha 34 promotores, entre os titulares e auxiliares. Dos cinco promotores já definidos, nenhum foi designado para comandar as forças-tarefas do MP e, assim, não podem montar suas equipes. O caso Marielle é investigado dentro de uma força-tarefa.
O procurador Luciano Lessa foi nomeado, no último dia 17, como coordenador interino do Gaeco. Como informou a coluna, o promotor Fábio Corrêa deve assumir o cargo nos próximos dias.
Mais sobre o assunto
Guilherme Amado Brasil MPRJ diz que federalizar caso Marielle pode prejudicar investigação
Guilherme Amado Grupo de promotores pede exoneração após recondução de PGJ do RJ
Brasil Delegado que investigou caso Marielle vira superintendente da PF no RJ
A dificuldade de Corrêa em montar a equipe vem, em parte, da resistência de alguns promotores em aceitar um cargo de confiança na segunda gestão de Mattos como procurador-geral de Justiça do estado. Os investigadores consideram que Mattos descumpriu uma promessa de campanha e aceitou ser reconduzido pelo governador mesmo sendo o segundo mais votado da lista tríplice da categoria.
A insatisfação fez com que todos os promotores titulares do Gaeco pedissem exoneração do cargo e voltassem às suas promotorias de origem. Dentro do MP do Rio, ex-integrantes lamentam o apelido que o grupo recebeu: “Cacareco”.
No governo federal, o caso Marielle tem sido tratado publicamente de maneira oposta. Em 2 de janeiro, no segundo dia do mandato de Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse ser “questão de honra do Estado brasileiro” solucionar o crime, e afirmou que avaliava federalizar as investigações. A irmã da vereadora, Anielle Franco, é a atual ministra da Igualdade Racial. O assassinato de Marielle completará cinco anos sem solução no próximo mês.
The post Grupo do MPRJ que investiga caso Marielle só tem cinco promotores first appeared on Metrópoles.