Aos gritos de "mito", como os apoiadores de Bolsonaro costumam se referir ao candidato, Lima fez o gesto do número 22 com a mão direita durante um show na noite desta sexta-feira (30), em Miami. O presidente agradeceu o apoio: "O Embaixador e o povo já decretaram Neste domingo, é 22 para o Brasil seguir no caminho da liberdade e da prosperidade! Valeu, Gusttavo Lima", escreveu, em sua conta no Twitter.
A forma como bolsonaristas o chamam serviu também para dar nome a um produto com o qual Gusttavo faturou: ele era sócio do Frigorífico Goiás, que revendia a R$ 1.800 o quilo da Picanha Mito, em homenagem ao candidato. O cantor foi garoto-propaganda da empresa até a última semana de maio, quando decidiu se afastar.
O rompimento aconteceu pouco depois da CPI do Sertanejo, como ficou conhecida a série de cancelamentos de shows de Lima e de outros sertanejos com cachês milionários pagos por prefeituras de cidades pequenas do interior do país. Foi a partir daí também que Lima passou a evitar conteúdo político em suas redes e a repetir o mantra "não falo sobre política".