Entre os demitidos estão colaboradores que ocupavam cargos de gerência. As áreas afetadas foram produtos financeiros, YouTube, marketing e publicidade. Procurado, o Google Brasil confirmou que as demissões foram notificadas nesta sexta, mas não respondeu sobre a quantidade de postos cortados.
Segundo a big tech, a operação brasileira tem mais de mil funcionários.
O CEO da Alphabet, Sundar Pichai, disse em um comunicado à equipe, em janeiro, que a empresa reavaliou seus produtos, pessoas e prioridades, o que levou a cortes de empregos em diferentes regiões geográficas e produtos.
A força de trabalho se expandiu rapidamente visando tempos melhores, mas agora a empresa enfrenta "uma realidade econômica diferente", afirmou Pichai na ocasião.
O Google tem concentrado esforços na área de inteligência artificial generativa e, nesta segunda-feira (6) anunciou que irá abrir testes públicos da sua própria tecnologia para competir com o ChatGPT, o robô Bard. Na primeira apresentação da IA, o chatbot inteligente do Google cometeu um erro, o que derrubou as ações da empresa em 8% naquele dia.
A Alphabet, holding proprietária do Google, reduziu seu número de empregados no momento em que a empresa enfrenta uma ameaça à sua posição de longa data no topo do setor de tecnologia. A Microsoft fechou uma parceria com a startup criadora do ChatGPT para incrementar suas ferramentas com recursos de inteligência artificial.
Os cortes em massa dos últimos meses, contudo, afetam grandes empresas de tecnologia no geral. A Microsoft planeja demitir 10 mil funcionários. A Amazon também comunicou, em 4 de janeiro, que o número de demissões na empresa vai ultrapassar 18 mil. A Meta, dona do Facebook, desligou 11 mil pessoas no ano passado.