“A questão é um pouco mais complexa do que esse debate simplista sobre se é político, não pode, se é do mercado, pode.”
Em entrevista à coluna, o ministro defende que o fato de alguém ser político ou ter atuação político-partidária não necessariamente é um bom critério para distinguir qualidades técnicas de um gestor.
“Tem políticos com excelente formação. Profissional, acadêmica e coisas desse tipo. E estatais são empresas que executam políticas públicas. Senão não faz sentido ser uma estatal.”
“Então eu não vejo porque, se você tem critérios que qualificam essas pessoas tecnicamente a ocupar essas funções, esses critérios não possam valer inclusive para as pessoas que sejam políticos ou eventualmente tenham uma atuação político partidária. Isso não as transforma em inaptas para exercer funções executivas em lugar nenhum”, afirmou.
Ele ressalta a importância de “controles funcionando muito bem” para evitar ilícitos.
Assista abaixo a íntegra da entrevista.
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