A companhia também destaca que o coordenador indicado por Mecias teria decidido realizar uma nova cotação de preço, restringindo a participação de empresas, exigindo que os aviões fossem “aeromédicos”. Eles ressaltam que teriam ido à justiça, mas foram desclassificados por não possuírem o equipamento, mesmo apresentando o menor valor de serviço.
Mecias rechaçou “toda e qualquer denúncia vazia, leviana e descabida, como essa fala de que ele pediu propina”. O senador também afirmou que a denúncia teria motivação política.
Além disso, o parlamentar ressaltou que “nunca interferiu nas decisões do Distrito Sanitário Indígena (DSEI)” e que, pelo que teria sido constatado pelo coordenador e por relatórios técnicos, “as aeronaves da empresa Voare eram sucateadas, sem macas e sem quaisquer condições de prestar o serviço aeromédico contratado”.
Outro ponto destacado pelo senador é que irregularidades da companhia, assim como problemas na gestão do DSEI, teriam sido denunciadas a órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Advocacia Geral da União (AGU), além do Ministério da Saúde.
O documento foi recebido por uma servidora da Presidência, que o assinou. Aliados do ex-presidente afirmaram à reportagem que o gabinete era desorganizado, não conseguindo garantir que a denúncia tenha chegado ao ex-chefe de Estado.
A CNN enviou questionamentos à assessoria de Bolsonaro, que afirmou que todas as comunicações e ofícios enviados à Presidência e inerentes a outras pastas eram encaminhados aos respectivos ministérios.
A Leandro Resende, da CNN, a assessoria do senador Mecias de Jesus enviou uma nota de Francisco Dias, o então coordenador do distrito Yanomami citado, que alegou que a Voare deixou de prestar serviços porque ele teria constatado diversas irregularidades, tais como aeronaves inadequadas para o serviço aeromédico.
Assim, abriram um processo de dispensa de licitação para contratação emergencial. A nota ressaltou ainda que o transporte de indígenas era feito sem macas, ao lado de balões de oxigênio. Isso estaria detalhado em uma denúncia do ex-coordenador ao Ministério Público Federal.
Dias diz ainda que prestou esclarecimentos necessários ao Ministério Público de Roraima e também entregou toda a comprovação de que os serviços prestados pela Voare eram feitos sem contrato. Por fim, pontua que a Corregedoria do Ministério da Saúde arquivou um processo aberto sobre esse caso.
O senador Mecias de Jesus rechaça qualquer tipo de acusação de pedido de propina e ressalta que nunca interferiu nas decisões do Distrito Sanitário Indígena (DSEI). Mecias de Jesus reafirma o seu compromisso com os brasileiros e roraimenses e acrescenta que, durante os seus 32 anos de vida pública, sempre trabalhou de forma ética e atento às necessidades e anseios da população.
Sobre o caso em questão, Mecias de Jesus informa que, pelo que foi constatado na época pelo coordenador do DSEI, as aeronaves da empresa Voare eram sucateadas, sem macas e sem quaisquer condições de prestar o serviço aeromédico contratado, isso conforme os relatórios técnicos do Distrito Sanitário Indígena (DSEI), apresentados ao Ministério Público Federal, em Roraima.
Acrescenta ainda que todas as irregularidades da empresa Voare, como as condições precárias das aeronaves e recebimentos milionários sem contrato foram denunciadas. Além disso, o próprio senador apontou problemas na gestão do DSEI, a exemplo de irregularidade em pregão de licitação e da falta de transporte aéreo adequado. Ele cita ainda que órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Advocacia Geral da União (AGU), além do Ministério da Saúde receberam os seus ofícios denunciando essas irregularidades.
Mecias de Jesus destaca que as denúncias da empresa Voare são vazias e que por essa razão já foram arquivadas pela justiça, Tribunal de Contas da União (TCU) e corregedoria do Ministério da Saúde. O senador explica ainda que essa suposta denúncia tem motivação política de seus adversários e que não se sustentam em provas.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Senador Mecias de Jesus
Este conteúdo foi originalmente publicado em Senador nega acusação sobre propina de empresa em área Yanomami no site CNN Brasil.