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EUA alertam aliados em Munique sobre possível aumento do apoio chinês à Rússia

Por Midia NAS em 19/02/2023 às 00:00:40

A vice-presidente americana Kamala Harris também fez alusão ao apoio da China à Rússia durante seu discurso em Munique.

“Também estamos preocupados com o fato de Pequim ter aprofundado seu relacionamento com Moscou desde o início da guerra”, disse Harris.

“Olhando para o futuro, qualquer medida da China para fornecer apoio letal à Rússia apenas recompensaria a agressão, continuaria a matança e minaria ainda mais uma ordem baseada em regras, completou”.

Autoridades disseram que os EUA estão vendo a China tentando se apresentar publicamente como proponente da paz – Wang disse em Munique que Pequim apresentaria um “plano de paz” para a Ucrânia e a Rússia – e manteria relações com a Europa, enquanto, ao mesmo tempo, estaria ajudando discretamente o esforço de guerra da Rússia e considerando o fornecimento de ajuda letal.

“Esta guerra não pode continuar. Precisamos pensar em quais esforços podemos fazer para acabar com essa guerra”, disse Wang na conferência.

A CNN perguntou à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no sábado, se ela acreditava, depois de ouvir o discurso de Wang, que a China está ouvindo a mensagem da Europa para não apoiar a Rússia. “O oposto”, disse ela, foi visto até agora.

“Vimos que a China e a Rússia assinaram uma parceria ilimitada e acho que precisamos de mais provas e mais ações para ver que a China não está apoiando a Rússia”, disse ela à CNN. “Até agora, vemos o oposto. E, portanto, há uma questão em aberto sobre a mesa.”

Em um clipe de uma entrevista com o programa “Face the Nation” da CBS, divulgado no sábado, Blinken disse que os EUA têm monitorado um possível aumento do apoio da China à Rússia “muito de perto” e “deixou muito claro” para Pequim as consequências do fornecimento de armas ou munição para o Kremlin.

“Até o momento, vimos empresas chinesas – e, é claro, na China não há realmente nenhuma distinção entre empresas privadas e o Estado –, vimos elas fornecerem apoio não letal para a Rússia para uso na Ucrânia”, disse Blinken.

“A preocupação que temos agora é baseada em informações que temos de que eles estão considerando fornecer apoio letal. E deixamos bem claro para eles que isso causaria um problema sério para nós e para o nosso relacionamento”, acrescentou.

Como a CNN noticiou anteriormente, o governo Biden no mês passado levantou preocupações com a China sobre evidências sugerindo que empresas chinesas venderam equipamentos não letais à Rússia para uso na Ucrânia, em um esforço para verificar o quanto Pequim sabe sobre as transações, de acordo com dois oficiais americanos.

Esse equipamento incluiu itens como coletes à prova de balas e capacetes, disseram várias fontes familiarizadas com a inteligência dos EUA e da Europa à CNN.

Mas a China parou antes da assistência militar mais robusta, como sistemas de armas letais para uso no campo de batalha na Ucrânia, que a Rússia solicitou porque não queria ser vista como uma pária no cenário mundial, disseram autoridades.

Agora, no entanto, há sinais de que Pequim pode estar considerando isso, e os funcionários do governo Biden estão alertando pública e privadamente que os EUA estão monitorando de perto qualquer violação das sanções ocidentais que proíbem o apoio militar à Rússia.

A China e a Rússia declararam publicamente uma amizade “sem limites” pouco antes do país comandado por Vladimir Putin invadir a Ucrânia no ano passado, e Wang deve visitar a Rússia este mês, informou à CNN.

Este conteúdo foi originalmente publicado em EUA alertam aliados em Munique sobre possível aumento do apoio chinês à Rússia no site CNN Brasil.

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