Para Kaçula, “o samba teve de se ressignificar e reinventar, acompanhar a sociedade e a forma com a qual ela evolui.”
“De maneira quase darwinista ele foi se adequando para sobreviver com a pluralidade cultural, sendo importante referência de identidade nacional”, disse.
O sambista vê o gênero musical como político: “Ele sempre cumpriu essa narrativa, de ter papel didático e metodológico para contar a real história do Brasil.”
As letras debatem “a negritude e importância vital dos povos da diáspora para nossa realidade cultural, assim como os povos originários”.
*Com produção de Isabel Campos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Samba, candomblé e capoeira formam “trio de resistência negra”, diz sociólogo no site CNN Brasil.