Jornalista relata à CNN agressão sofrida durante cobertura de chuvas em São Sebastião
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Ao chegar no residencial, Queiroz pediu autorização para os funcionários que trabalhavam na drenagem de água do local para fotografar e foi prontamente atendido. Cafardo ficou do lado de fora.
Durante isso, cinco homens e uma mulher saíram da localidade e a questionaram: “De onde você é minha senhora?” E ela prontamente respondeu: “Sou do jornal O Estado de S. Paulo”.
Após ouvir sua afirmação, a mulher começou a bradar para que a jornalista saísse do local. Outro homem começou a ofender o jornal, com discurso político, e a repórter pessoalmente, e a empurrou para sair dali.
Quando o fotojornalista deixou o condomínio, outro grupo o cercou e pediu para que ele apagasse as imagens. No momento, Cafardo pegou o celular e disse que estava filmando. Entretanto, ela não havia apertado o botão para começar a gravação.
Quando a repórter disse isso, um homem veio para cima, tentando pegar seu celular e a empurrou em uma área completamente alagada. Depois disso, pessoas vieram para ajudar e dizer que ele estava batendo em uma mulher.
“Retratamos tudo o que estava acontecendo. Ninguém parou de trabalhar por causa daquilo. É algo que não pode ficar impune. A gente continuou fazendo o nosso trabalho, mas precisa ser denunciado. Esse tipo de agressão vem se multiplicando. Temos visto casos se repetirem ao longo do último mês e dos últimos anos, cada vez mais violência contra jornalistas”, declarou Cafardo.
(*Publicado por Douglas Porto)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Jornalista relata à CNN agressão sofrida durante cobertura de chuvas em São Sebastião no site CNN Brasil.