O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou mudanças no Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do país, que contempla 21,9 milhões de famílias.
Assim, uma das mudanças será no valor do benefício que será de R$ 600 fixo, mais um bônus de R$ 150 para até duas crianças de seis anos por família beneficiada. Então, o valor poderá chegar a R$ 900 por mês.
Também haverá mudanças nas regras e no quadro de beneficiários. Uma das alterações já começou a ser aplicada e retirou quase 600 famílias do programa somente no mês de fevereiro em Mato Grosso do Sul. O governo de Luis Inácio Lula da Silva já afirmou que haverá exclusões expressivas no número de cadastros. A alegação é de que muitos foram incluídos no Bolsa Família de forma irregular durante o período eleitoral.
Assim sendo, podem se retirar do cadastro pessoas que declararam morar sozinhas, mas que moram com a família. A categoria seria, segundo o governo, a maior fonte de fraudes no Bolsa Família. A estimativa do MDS é que 2,5 milhões de pessoas estejam recebendo o benefício indevidamente. Em 2023, 5 milhões de pessoas se cadastraram como "morando sozinhas".
O primeiro passo para conseguir garantir uma vaga no Bolsa Família em março é manter os dados do Cadúnico (Cadastro Único) atualizados. O beneficiário deve ter o hábito de manter o cadastro atualizado a cada dois anos ou sempre que houver alterações na estrutura familiar.
Então, basta o cidadão acessar o site ou aplicativo do CadÚnico e fazer a confirmação dos dados. Caso haja necessidade de alguma alteração, é necessário se dirigir ao Cras (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo.