O comércio com os vizinhos da Rússia “aumentou consideravelmente no ano passado, o que sugere que eles estão servindo como um ponto de passagem para as mercadorias entrarem na Rússia”, disse Summers.
Summers disse que o conflito agora se tornou uma “guerra de atrito”, ou seja, uma estratégia militar em que um lado está tentando desgastar o outro até ponto da fadiga.
A maneira de vencer o aspecto econômico disso, disse Summers, é apoiar a economia da Ucrânia, que tem cidades bombardeadas e milhões de pessoas desamparadas.
Os recursos russos deveriam ser a principal fonte para pagar a conta da reconstrução da Ucrânia, disse Summers.
Os ativos russos deveriam ser usados para apoiar “o mundo em desenvolvimento que pagou e sofreu enormemente com os preços mais altos de alimentos e energia por causa da agressão russa”, afirmou Summers.
Poderia criar um “precedente saudável” o fato de países envolvidos em agressões internacionais, como a Rússia, perderem ativos estatais, acrescentou Summers.
Os fundos russos são mantidos em instituições internacionais, “que, por sua vez, retêm os créditos sobre os tesouros dos principais países, principalmente os Estados Unidos e os europeus”. Isso da a essas instituições a capacidade de confiscar ativos e usá-los como bem entenderem, com “fortes precedentes” de casos na Guerra do Iraque.
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Nesta quarta-feira (19), o auditório da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) foi palco de um evento de grande importância para o desenvolvimento regional e a saúde pública.
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