Mulher cadeirante sonha com triciclo para conquistar mobilidade

A telefonista Maria Aparecida de Souza, 48 anos, sonha com a conquista de um triciclo para ter mais mobilidade. Cadeirante deste criança quando contraiu poliomielite, Maria é daquelas mulheres que não foge da luta.

Presidente da Associação dos Moradores da Vila São Braz, uma das regiões mais distantes do centro da cidade, a telefonista se divide com os afazeres do trabalho terceirizado na Justiça Federal, na casa e com a comunidade onde vive.

Casada e mãe de duas filhas, a rotina de Maria é comum a de qualquer trabalhador. A diferença está na mobilidade. “Tem ônibus que passa perto de casa, mas ter independência de ir e vir a hora que quiser não tem preço”, disse ela.

Volta e meia ela se esbarra em poder “correr atrás” de algum pedido de morador. “Faço o que posso pela comunidade, o que está no meu alcance. O triciclo, além de facilitar eu ir para o trabalho, auxiliaria no dia a dia aqui no bairro, de atendimento aos moradores”, explica a telefonista.

Maria Aparecida já foi atleta por muitos anos da equipe paralímpica de Dourados. Já participou de jogos de basquete sobre rodas e de lançamento de dardo, disco e peso.

Atualmente está ausente das modalidades esportivas, mas quer voltar para um novo desafio: levantamento de peso. “Não gosto de ficar parada e atividade física faz muito bem pra saúde”.

Em Dourados, um triciclo orçado por ela custa R$ 6.500. Pela internet tem valor de mil reais inferior. Recentemente Maria ganhou uma cadeira de rodas motorizada, mas não se adaptou.

Como sempre comandou a própria cadeira, com a força dos braços, a cadeira motorizada quer dar para uma pessoa que necessita. “Mas preciso conquistar o triciclo”, diz Maria, que não tem condições financeiras de comprar o veículo de três rodas.

Ajuda

Interessados em ajudar Maria Aparecida podem entrar em contato pelo telefone dela (44) 9 9155-7768 ou com o marido, Marcelo, pelo (67) 9 9677-9195.