“O critério eu vou pensar muito com a minha consciência a partir da experiência que eu tive. ( ) O critério vai ser um pessoal, de muita meditação, vou conversar com muita gente e eu espero escolher, com a graça de Deus, um cidadão que seja descente, digno de muito caráter e que esse cidadão seja respeitado pelos bons serviços prestados ao País. Eu não penso mais em lista tríplice. Esse não é mais o critério que eu pensava; porque, quando eu vim para presidência, eu trouxe a experiência do sindicato, então tudo para mim era lista tríplice. Já está provado que nem sempre a lista tríplice resolve o problema. Então, eu vou ser mais criterioso para escolher o próximo procurador”.
No ano passado, durante o período eleitoral, a Associação Nacional dos Procuradores da República procurou o então candidato do PT para que ele assumisse o compromisso de indicar alguém da lista tríplice, elaborada pela categoria para vaga de Procurador-Geral da República, caso fosse eleito.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não utilizou como critério a lista tríplice, o que foi alvo de críticas por integrantes do Partido dos Trabalhadores à época.
Lula terá que indicar o substituto de Augusto Aras em setembro. No entanto, o presidente não é obrigado a seguir a lista sugerida por membros da Procuradoria Geral da República.
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