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Dourados

Ishy defende agricultura familiar de baixo carbono para restaurar terras em MS


A Agricultura Familiar de baixo carbono é possível e pode restaurar as terras de Mato Grosso do Sul. É o que defende o vereador Elias Ishy (PT), de Dourados. O parlamentar se reuniu nesta semana com secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), juntamente com o representante da Rede APOMS (Associação de Produtores Orgânicos do Mato Grosso do Sul), Olacio Komori e o secretário executivo da Agricultura Familiar, Humberto Mello.

Na reunião, na sede da Secretaria, em Campo Grande, Komori apresentou o projeto “Agroflorestar” relatando a importância da vontade política nesta construção e obteve resposta positiva do Governo. “Tudo o que foi apresentado está alinhado com nossa proposta, estão trazendo uma oportunidade para gente. Nós vamos criar a política, o MS terá”, afirma Verruck. Como presidente da Comissão de Agricultura na Câmara, Ishy disse que quer caminhar junto com o Governo Federal, Estadual e a bancada legislativa para fortalecer a área em nosso Estado.

Além da APOMS, o projeto também tem como proponente a UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados – que está em parceria para contribuir significativamente com os objetivos de Estado Carbono Neutro até 2030. A proposta apresentada tem como palco de atuação todo o MS, com foco nos locais onde a Rede APOMS tem seus Núcleos Produtivos e a UFGD mantém projetos de Extensão Universitária.

A missão da proposta é combater as alterações climáticas, a degradação dos solos e a insegurança alimentar globalmente e Komori explica como funciona. De acordo com ele, o público alvo deve estar disposto a estruturar funcionalmente suas propriedades com base em arranjos agroflorestais (uso ou manejo de culturas agrícolas consorciadas com espécies arbóreas) e agrossilvipastoril (árvores associadas com cultivos agrícolas e atividade pecuária), sendo remunerados pelos serviços ambientais de mobilização e fixação de carbono.

Além da resiliência climática, Komori explica que essa ação melhora a saúde do solo, produz nutrientes diversos e de alta qualidade, aumenta o rendimento por hectare, há renda com diferentes fluxos de colheita. “A compensação tem sido prática comum onde tem empregado a prática do pagamento por formas alternativas de fixação do carbono no planeta, neutralizando em tese suas emissões correntes”, finaliza.

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