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ONU conclui negociações de pacto global para proteção da biodiversidade marinha

Por Midia NAS em 05/03/2023 às 02:28:33

O tratado é visto como um componente crucial nos esforços globais para colocar sob proteção 30% da terra e do mar do mundo até o final da década, um objetivo conhecido como “30 por 30”, acordado em Montreal em dezembro de 2022.

Os interesses econômicos foram um grande ponto de discordância durante a última rodada de negociações, que começou em 20 de fevereiro, com países em desenvolvimento pedindo uma maior parcela dos ganhos da “economia azul”, incluindo a transferência de tecnologia.

Um acordo para compartilhar os benefícios dos “recursos genéticos marinhos” usados em indústrias como a biotecnologia também permaneceu como um entrave até o final, arrastando as negociações.

O Greenpeace diz que 11 milhões de quilômetros quadrados do oceano precisam ser colocados sob proteção todos os anos até 2030 para que a meta seja cumprida.

Muito pouco do alto mar está sujeito a qualquer proteção, com poluição, acidificação e sobrepesca, apresentando uma ameaça crescente.

“Os países devem adotar formalmente o tratado e ratificá-lo o mais rápido possível para colocá-lo em vigor e, em seguida, entregar os santuários oceânicos totalmente protegidos que nosso planeta precisa”, destacou Laura Meller, ativista do Greenpeace Oceans que participou das negociações.

“O relógio ainda está correndo para entregar o "30 por 30?. Temos meia década restante, e não podemos ser complacentes”, advertiu.

Este conteúdo foi originalmente publicado em ONU conclui negociações de pacto global para proteção da biodiversidade marinha no site CNN Brasil.

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