A fazenda Inho, em Rio Brilhante, ocupada por indígenas na última sexta-feira (03), é também área disputada por um grupo de acampados do movimento sem-terra, informou em nota o Governo de Mato Grosso do Sul. Três indígenas chegaram a ser presos neste sábado pela polícia, mas já foram soltos no mesmo dia.
Um vídeo postado nas redes sociais pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, mostra o retorno das lideranças para comunidade indígena Laranjeira Nhanderu após liberdade ser concedida pela justiça.
A sede da fazenda Inho foi alvo da chamada retomada pela etnia Guarani Kaiowá, na madrugada de sexta-feira, que considera o espaço como território ancestral Laranjeira Nhanderu.
Na ocasião, três indígenas foram presos pela Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e posteriormente liberados. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, pediu esclarecimentos ao governo de Mato Grosso do Sul sobre a reintegração de posse.
O trio, dois homens e uma mulher foi autuado por desobediência, esbulho possessório e resistência durante ocupação de fazenda.
O Cimi (Conselho Missionário Indígena) questiona que o batalhão de choque da Polícia Militar despejou os indígenas sem mandado judicial.
Ocupações
No dia 18 de fevereiro, a Fazenda Fernanda, em Japorã, região sul do estado, foi ocupada por membros da FNL (Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade).
A ocupação entrou na lista de propriedades do “Carnaval Vermelho”, organizado pelo movimento de trabalhadores rurais que buscam a reforma agrária.
Porém, houve conflito com fazendeiros e no dia 20 de fevereiro os acampamentos foram desmontados.