Castanho foi abraçada durante a gravação por mulheres como a jornalista Sandra Annenberg e a cantora Roberta Miranda, que também participaram do programa.
"Foi um período de recolhimento voluntário. Depois de tudo o que aconteceu no ano passado, cheguei no meu limite do que eu poderia. Deveria e consigo falar", disse a atriz.
No relato publicado em junho de 2022 em suas redes sociais, Castanho repudiou o vazamento das informações sobre a violência sofrida e disse ter optado por prosseguir com a gravidez e doar o bebê, conforme prevê a lei, que também garante aborto legal em casos como o da atriz.
"Fui forçada a trazer a público a coisa mais difícil da minha vida. Eu nunca imaginei que teria que falar e lidar com isso além das pessoas que involuntariamente foram incluídas na história, que são a minha família", disse a atriz no programa.
Castanho disse ter denunciado todos os crimes sofridos, sem nenhuma exceção. "O que me resta nesse momento, e ainda bem, é confiar na Justiça. E eu confio muito."
Durante o programa, a atriz também falou da dificuldade imposta pelas redes sociais. "As pessoas acham que elas podem tudo e, por elas estarem protegidas por uma tela preta, elas têm a falta de compaixão cada vez mais explícita."
O caso de Klara Castanho gerou uma onda de solidariedade entre diversos artistas. A atriz agradeceu, no programa, a ajuda que recebeu. "Tenho uma rede de apoio maravilhosa. Uma equipe que me acolheu, me defendeu e me defende. Eu recebo mensagens de muito carinho, por mais que as pessoas não entendam, as pessoas escolheram respeitar a minha decisão", disse.