As mesmas forças políticas já indicaram que terão a última palavra sobre questões da maior relevância para o sucesso do atual no campo da economia. Como a reforma tributária, fórmula para controle de gastos públicos.
E até mesmo quem tem a última palavra em decisões da Receita entre o fisco e contribuintes.
A lição para Lula é clara: seus poderes como chefe do executivo são muito menores do que há 20 anos.
E bem mais complexa a teia de interesses a serem costurados simplesmente para exibir algum tipo de governabilidade.
Em parte, esse é o resultado de um sistema de governo que nós brasileiros criamos, e que vem colocando qualquer ocupante do Palácio do Planalto na situação em que Lula se encontra hoje. Mas é também em parte o resultado de uma vitória eleitoral por margem estreita.
O problema para Lula já é, neste comecinho de governo, saber o quanto ele conduz, e o quanto é conduzido
Este conteúdo foi originalmente publicado em Waack: Lula é sócio de forças políticas sem as quais ele não governa no site CNN Brasil.