Segundo o UOL, a representação indica que, em maio deste ano, o MPE foi noticiado de que um helicóptero da empresa estava adesivado nas cores verde e amarelo e com a mensagem "Bolsonaro Presidente" no heliponto da loja, em Goiânia. A representação pede ainda que o cantor e a empresa paguem uma indenização de R$ 20 mil.
Procurados pelo MPE, o cantor informou que ele tinha um contrato de uso de imagem com a Frigorífico Goiás, mas que não era dono da loja. Lima também informou que o contrato foi rescindido.
O Frigorífico Goiás é a mesma empresa que revendia a R$ 1.800 o quilo da "Picanha Mito", em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro. O cantor foi garoto-propaganda da empresa até a última semana de maio, quando decidiu se afastar.
O rompimento aconteceu pouco depois da CPI do Sertanejo, como ficou conhecida a série de cancelamentos de shows de Lima e de outros sertanejos com cachês milionários pagos por prefeituras de cidades pequenas do interior do país.
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Foi a partir daí também que Lima passou a evitar conteúdo político em suas redes e a repetir o mantra "não falo sobre política". Na reta final da corrida eleitoral, no entanto, ele chegou a declarar que vota "22" num show nos Estados Unidos.