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Ainda segundo a mãe, por volta das 19h do mesmo dia, ela teria dado o medicamento, seguindo a prescrição. Pouco tempo depois, a criança começou a chorar e gritar de dor, por isso, foi levada novamente à UPA. Ele chegou a ser intubado, mas não resistiu. “Eu pedi tanto ele pra Deus, ele era o meu sonho”, desabafa a mãe.
De acordo com a Polícia Civil, as diligências foram feitas na unidade de saúde e na unidade da Drogaria Ultra Popular, onde o remédio foi vendido. A polícia ainda investiga se o atendente da farmácia, que forneceu o medicamento errado, teve a supervisão de um farmacêutico.
Segundo o delegado o “colírio foi ingerido de forma oral pela criança, o que possivelmente levou ao seu óbito”, mas a conclusão da causa da morte só deve ser apontada após 30 dias, quando deve sair o resultado da perícia.
A Drogaria Ultra Popular informou que vai contribuir com as investigações e dará os devidos esclarecimentos sobre os fatos em questão. Já o Conselho Federal de Farmácia disse que está acompanhando o caso e “destacou um farmacêutico fiscal para apurar os fatos in loco e, se necessário, abrirá um processo ético-disciplinar”.
Segundo a bula, o medicamento ingerido via oral pelo bebê é contraindicado para menores de dois anos de idade e pode causar efeitos colaterais como dificuldade na respiração, diminuição no batimento cardíaco e coma.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bebê morre após ingerir colírio por engano em Goiás no site CNN Brasil.