Seus grandes edifícios foram pulverizados por sete meses de artilharia russa, expulsando 90% da população e levando os que ficaram à beira da insanidade.
“Isso não é viver. É sobreviver. As pessoas se acostumam a viver sem aquecimento ou sem água, mas você se acostuma com as explosões”, declara Hanna Holubstova, uma trabalhadora humanitária da cidade.
Antes da guerra, Bakhmut era famosa por suas adegas construídas em minas de sal e por seus espumantes – uma atração turística hoje saqueada por Yvgeny Prigozhin, o chefe do Grupo Wagner de mercenários.
Seus homens sitiam o centro da cidade dificultando a entrada e saída de civis.
“É como se meu coração tivesse sido arrncado e jogado fora, e eu estivesse tentando juntar e colar os caquinhos, não sei como descrever. Praticamente tudo se perdeu”, declara Maryna Zhavaniia.
*Publicado por Marina Toledo
Este conteúdo foi originalmente publicado em Russos fecham cerco e Bakhmut, na Ucrânia, torna-se cidade fantasma no site CNN Brasil.