“Eu tenho minha preferência, mas não sou eu que vou decidir, é ele (Lula). Eu levei um perfil mais acadêmico, um perfil mais técnico e outro mais de mercado. Mas são pessoas que podem levar ao Banco Central alguma contribuição”, disse ele, em entrevista ao canal CNN.
Dois diretores do BC indicados pela gestão Bolsonaro terminaram seus mandatos em 28 de fevereiro: Bruno Serra, diretor de Política Monetária, e Paulo Sérgio de Souza, diretor de Fiscalização.
Os nomes já foram apresentados ao presidente Lula, de acordo com Haddad. Após a definição dos dois indicados, caberá ao Senado aprovar as nomeações.
Assim como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, os diretores têm mandatos definidos pela lei de independência do BC.
Segundo o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, Haddad prometeu a deputados federais do PT, em reunião no início do mês passado, que os novos diretores do Banco Central que indicará serão alinhados com as ideias do governo na área econômica.
“São dois votos em nove (no total). Não são eles que vão mudar radicalmente a política fiscal. Mas eu gostaria que fossem nomes que levassem ideias construtivas, que podem não necesariamente coincidir com a opinião do presidente do Banco Central”, afirmou Haddad.
The post Nomes “técnicos, acadêmicos e de mercado”, diz Haddad sobre indicações ao BC first appeared on Metrópoles.