Mães e esposas de soldados russos pedem que Putin pare de enviá-los "para o abate"
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“Meu marido está localizado na linha de contato com o inimigo”, diz uma mulher na gravação.
“Nossos [homens] mobilizados estão sendo enviados como cordeiros para o matadouro para invadir áreas fortificadas – cinco de cada vez, contra 100 homens inimigos fortemente armados”, continuou ela.
“Eles estão preparados para servir a sua pátria, mas de acordo com a especialização para a qual foram treinados, não como stormtroopers. Pedimos que você retire nossos homens da linha de contato e forneça aos artilheiros artilharia e munição.”
A CNN não pôde verificar de forma independente as alegações feitas pelo grupo de mulheres no vídeo.
A decisão da Rússia de enviar centenas de milhares para lutar nos campos de batalha da Ucrânia gerou dissidência e protestos e levou muitos russos – especialmente jovens – a fugir do país.
“Fugimos da Rússia porque queremos viver”, disse um homem, que pediu para não ser identificado para proteger os entes queridos deixados para trás, à CNN. “Temos medo de sermos enviados para a Ucrânia.”
Famílias de homens russos convocados criticaram a mobilização, dizendo que ela é assolada por problemas como questões disciplinares e falta de liderança de oficiais de patente média, treinamento inexistente, bem como dificuldades logísticas como uniformes insuficientes, má alimentação e falta de suprimentos médicos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Mães e esposas de soldados russos pedem que Putin pare de enviá-los “para o abate” no site CNN Brasil.